A floresta abraça Belém do Pará, que lhe convida a passear pelos túneis verdes que fazem de Belém a Cidade das Mangueiras. Venha ver mostras da arquitetura setecentista mesclada com o barroco jesuítico do século XVII.
Belém é uma capital rica em cores, cheiros e sabores, que podem ser percebidos em cada esquina; na gastronomia, nas mangas que caem, nos sorvetes de frutas regionais...
A cidade foi fundada em 12 de janeiro de 1616, quando foi construído o Forte do Presépio.
Nossa primeira parada ocorreu na Praça da Republica, no qual é um dos espaços públicos mais frequentados de Belém. É o point de pessoas de todas as idades
Sua
construção teve início no século XVIII, entre o bairro da Campina e a estrada
que levava ao bairro de Nazaré. Inicialmente, era chamado de Largo da Campina e
depois, com a construção de um armazém para guardar pólvora, passou a chamar-se
Largo da Pólvora.
Seguimos
em direção ao Teatro da Paz, o Teatro mais antigo de nosso Estado, Considerado
um dos mais bonitos do Brasil, o Teatro da Paz, fundado há 120 anos, foi
construído pela iniciativa privada nos tempos áureos da borracha, quando Belém
era uma das cidades mais ricas do Brasil.
O primeiro grande teatro de ópera do extremo Norte, levou seis anos para ser erguido (1868 à 1874).No alto da fachada frontal, quatro bustos de mármore que representam a música, a poesia, a comédia e a tragédia.
Continuando nossa
jornada, adentramos no Palácio Lauro Sodré, sede do Museu do Estado do Pará a
partir de 1994, é imponente prédio neoclássico, construído segundo as plantas
do arquiteto italiano Antônio Landi, no século XVIII. Foi erigido para ser a
sede do poder público estadual e, concomitantemente, abrigar o Governador Geral
da Província e sua família. Dentre as muitas reformas, adaptações e/ou
acréscimos por que passou, foi determinante a empreendida pelo
governador
Augusto Montenegro, no início do século XX
Dando prosseguimento em
nossa passeio, paramos no Forte do Castelo, um dos pontos turísticos mais
visitados. Durante o século XIX, o Forte foi palco de importantes
acontecimentos da história de Belém, como a Cabanagem (1835). Apesar de estar
em ruínas na época da eclosão da revolta, os cabanos, conscientes de sua
importância estratégica, o tomaram como um dos pontos-chave da luta.
Profundamente deteriorado após os combates, o Forte só passaria por nova
reforma de vulto no período de 1848 a 1854. Em 1877, por ordem do Duque de
Caxias, o Ministro da Guerra, o Forte foi “desartilhado” passando a função de
arsenal de guerra e enfermaria. Com a extinção do arsenal em 1899, o Forte
ficou abandonado até ser cedido, em 1907, à companhia inglesa Portof
Pará, encarregada de construir o porto de Belém. Restituído às autoridades
militares em 20 de novembro de 1920, o Forte permaneceria sob a jurisdição do
Exército Brasileiro até 2001 quando o Governo do Estado do Pará conseguiu sua
alienação visando à realização da terceira etapa do Projeto Feliz Lusitânia.
Desta intervenção – amparada em pesquisas históricas, arquitetônicas e
arqueológicas – resultou o Museu do Forte do Presépio e sua exposição de longa
duração, localizada no antigo corpo da guarda, hoje rebatizado como Museu do
Encontro.
- Nesse passeio podemos interagir melhor uns com os outros, conhecendo
mais os nossos amigos da Força jovem, e podemos conhecer um pouco mais de nossa
cidade, um contato direto com a natureza nos fez lembrar de quão grande é o
nosso Deus, aprendemos que o meio ambiente deve ser respeitado, pois ninguém
gosta de passear em lugares com mal cheiro e sujo, relataram alguns jovens que
participaram do evento.
Fotos: Mauricio Melo e André Barbosa
Publicado por: VPR Terra Firme
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